Look de Bike – blusa cinza e saia florida

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Olá, bandipedaleiros! Tudo bem com vocês? Hoje vim compartilhar um look que usei para ir a uma reunião de trabalho e que acho que pode inspirar quem deseja utilizar a bicicleta no dia a dia e quer chegar prontinho ao destino. Acho que a combinação ficou confortável e muito bonita.

Combinei a regata soltinha e pra lá de confortável com essa saia florida linda que minha mãe me deu de presente de Natal (e que eu estava doida para inaugurar). O tecido da regata é leve, não fica grudado ao corpo e a cor é clara, o que ajuda a enfrentar o calor.

A saia também é soltinha e tem forro. O tecido de cima é bem leve, tipo uma renda. O bom dessa peça é que ela é muito confortável e o forro ajuda demais a evitar manchas de suor. Outra vantagem é que ela é curtinha, assim, não há risco de o tecido prender no freio de trás ou em outra peça da bicicleta. Como já contei antes para vocês, sempre pedalo com shortinhos por baixo das minhas saias, mas sei que muitas meninas se sentem bem pedalando sem a peça extra. E eu admiro demais essas gatas que tem essa confiança toda! #girlpower

Nos pés, sapato de salto baixo quadrado que escolhi para a pedalada Ciclochique no ano passado. Ele tem uma cor neutra e é muito confortável, perfeito para ciclistas urbanas que estão acostumadas com rasteirinhas e sapatilhas. Eu não tenho muitos saltos no guarda roupa, então esse nude aí é minha peça coringa para quando não sei que cor usar ou simplesmente quero dar um toque de elegância ao visual.

Por cima de tudo, um casaquinho para proteger do sol e deixar o look mais formalzinho. Se bem que olhando a foto agora, acho que teria sido melhor escolher um de cor mais neutra, pois o poá grandão é descontraído demais… Será que é neura da minha parte? Levando em conta que a minha reunião era com uma produtora cultural jovem e descontraída, talvez seja… Opinem aí!

Acidente de percurso

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Fotinha do meu Instagram e o alívio por não ter perdido nada

Reparem que na foto estou usando uma corrente comprida com um pingente lilás grande e um anel pendurados. Ocorre que na hora em que cheguei ao meu destino, me curvei um pouco para a frente e a corrente acabou rendendo no guidão e quebrando. 😦 A sorte é que não perdi nada! O pingente não tem valor nenhum, mas a aliança era da minha amada vozinha que faleceu em 2013! Mesmo não tendo grande valor financeiro, essa peça significa muito pra mim e me ajuda a sentir minha vozinha mais perto. #saudade

Então, fica a dica: evitem colares compridos no pedal. Vale guardar o acessório no bolso e colocar ao chegar no destino. Peças perdidas à parte, um colar que quebra no caminho pode até provocar um acidente, afinal, algo pode ficar preso na bicicleta ou você pode se distrair e levar uma queda. #armaria #deusmelivre #batenamadeira3x #vaiagourarocão

Um abraço e vamos pedalar!

Vi de bike – Paulo Barroso

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Oi, oi, oi 🙂 Mais um ciclista urbano aqui de Fortaleza que topou parar para uma fotinha e um papo rápido. Este é o Paulo Barroso, 26, que é estudante de música da UFC e que eu encontrei quando ele ia para a aula. A conversa foi bem rapidinha, porque nos encontramos na Bezerra de Menezes em pleno horário de pico. Essa região atualmente tem muito tapume (por causa de obras da Prefeitura) e pouca árvore (por causa de obras da Prefeitura), então estava um trânsito e um calor do inferno.

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Óculos escuros são super importantes para proteger a visão

Em nossa rápida conversa, Paulo me contou que ele utiliza a bike todos os dias e percorre trajetos de casa para faculdade, trabalho e ensaios da banda. Pena que esqueci de perguntar o nome da banda dele (calor fritando os miolos da blogueira), mas vai que o Paulo passa aqui no blog e nos conta por comentários, né? Se você aí o conhece, favor compartilhar o post 😉

 

Um abraço e vamos pedalar!

Matéria no programa Closet, da TV O Povo – Moda e o uso de bicicletas

Esta semana o programa Closet, da TV O Povo, exibiu uma matéria comigo onde conto minha experiência como ciclista urbana aqui em Fortaleza, inclusive sobre como adaptar meu estilo e peças de roupas para a pedalada. Foi uma honra aparecer no primeiro programa desta nova temporada, e ainda mais estreando um quadro novo. Fiquei muito feliz com a matéria, que foi super divertida de gravar 🙂 Ah, e mais uma vez meu cabelo ficou meio esquisito, com o diacho dessa franja, que eu fiz ano passado e que ainda está crescendo, cobrindo meu olho. Mas ainda bem que eu coloquei atrás da orelha logo no comecinho da minha fala. Na próxima vez, eu vou gravar de cabelo preso. Aliás, “na próxima vez” é ótimo, né? hahahaha Esta blogueira aqui tá ficando besta, hein, gente? rsrsrsrs

A propósito, vocês sabem que eu saí numa revista nacional, né?  ^^ Ai, que legal 🙂 Gente, tô me achando! Tô muito feliz com os contatos dos leitores do bloguinho, seja por comentários, email ou pelo Facebook, e pelo interesse dos colegas da imprensa. Muita, muita, muita gratidão! Vocês todos estão me fazendo muito feliz!

 

Um abraço e vamos pedalar!

Vi de bike – Marcelo Rocha

Marcelo Rocha De Bike na Cidade by Sheryda Lopes

 

Mais um feliz encontro com um ciclista urbano em Fortaleza 🙂 Este aqui é o Marcelo Rocha, eletricista que pedala cerca de oito quilômetros para ir ao curso de inglês. Além de deixar eu tirar a foto, o Marcelo também conversou comigo um pouquinho e contou que prefere utilizar a bicicleta para se locomover pela cidade porque acha mais ágil, mas gostaria que a cidade oferecesse mais ciclovias e segurança para os pedaleiros. Ele não se interessa muito em usar roupa esportiva para pedalar, gosta mais de roupas casuais e está alimentando o desejo de comprar equipamentos de segurança, como o capacete.

O estilo do Marcelo tem a camisa de botão, que é confortável para a pedalada e calça jeans, mas ele confessa que gostaria de utilizar mais bermudas, que, na opinião dele, devem ser menos quentes e permitem mais movimentos. Só que como ele gosta de ir arrumado para a aula, sempre acaba usando calças.

Como o destino do Marcelo é mais ou menos na direção do meu (estudamos na mesma instituição, o Imparh), mostrei a ele o trajeto que faço para voltar do curso de espanhol para casa. No caminho, fomos conversando sobre o trânsito e o perigo de assaltos e ele compartilhou comigo alguns conselhos para evitar os ladrões. Ciclista é assim, né? Sempre quer ajudar os companheiros de pedal. E falando em companheirismo, agora sempre que pudermos vamos pedalar juntos para casa, pois ciclista em bando está mais seguro. 😉

Um abraço e vamos pedalar!

 

Roupa linda para pedalar – Iva Jean

A tecnologia das roupas fitness cresce a olhos vistos: os tecidos dry-fit, por exemplo, são maravilhosos por serem leves, favorecerem a evaporação do suor sem deixar o atleta ensopado ou calorento. Porém, roupa comum com esse tipo de tecnologia ainda é raro aqui no Brasil,infelizmente. Mas eu espero que essa tendência não somente chegue em nosso país, mas que também se popularize com o aumento da demanda. A indústria da moda brasileira está custando a perceber que a bicicleta vem ganhando espaço e que tem cada vez mais gente com vontade de sair bonito por aí, sem precisar de banho ou muda de roupa em seu destino.

Abaixo, compartilho com vocês dois vídeos de uma coleção do ano passado da Iva Jean, marca estrangeira  voltada às pedaleiras urbanas. Vai que inspira noss@s estilistas, né? E enquanto essas coisinhas maravilhosas não chegam por aqui, vou improvisando. Afinal, imaginação é a alegria do pobre, hehehe.

P.S.: Se quiser conhecer a nova coleção Iva Jean, acesse a fan page da marca. E como o Natal está chegando, informo que esta blogueira adoraria ganhar o poncho, a blusa e o colete reflexivo. 😉

Um abraço e vamos pedalar!

 

Look de Bike – Camisa transparente e saia plissada

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Que tal juntar a leveza da transparência com o modelo da camisa social, que permite bastante ventilação durante a pedalada? Foi o que fiz aqui, unindo a camisa da foto com uma de minhas saias plissadas preferidas, a azul marinho, uma cor que eu adoro. Juntando com a sapatilha em tom de vermelho, e essa blusa amarela, que, além de segurar o suor, deu um colorido legal, acho que obtive um visual navy desconstruído.

 

Mas sabe qual é uma das minhas inspirações para esse visual? Um look da Cher, interpretada pela Alicia Silverstone no filme As Patricinhas de Bervely Hills. Pode até parecer cafona e tals, mas para mim esse filme é uma referência incrível em moda no cinema (e na Sessão da Tarde). Melhor que muito filme dos anos 2000, para falar a verdade. Outra razão para eu gostar de As Patricinhas… é por ser com a fofíssima e saudosa Brittany Murphy, que eu ainda não acredito que morreu 😦

Cher e sua camisa transparente junto com os outros personagens do filme

Cher e sua camisa transparente junto com os outros personagens do filme

Ow, Brit...

Ow, Brit…

E eu ainda vou pedalar de meia 7/8! Vrá!

 

Um abraço e vamos pedalar!

Look Cycle Chic – Vestido cinza

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Aproveitando que tinha uns compromissos, resolvi testar um look apropriado para um dia de trabalho. O escolhido foi este vestido cinza, que eu uso pouco por considerá-lo quente, mas que acho muito elegante. E por causa do calor achei que o look não daria certo, o que, para minha agradável surpresa, foi um engano. Acreditem: Depois de passar por vários lugares e pedalar cerca de 40km, cheguei à conclusão de que este foi o melhor Look Cycle Chic que fiz até hoje!

Acontece que o tecido desse vestido é um pouco encorpado, porém, ele tem alguma substância sintética, que o deixa maleável e ao mesmo tempo com uma textura meio impermeável (desculpe a descrição maluca, acho que só dá para entender pegando). Sem falar que ele é todinho de abotoar na frente, fazendo com que haja várias entradas de ar. Resultado: o tecido ficou absolutamente isento de manchas de umidade, sem amassados e sem ensopar de suor. E por ser encorpado, ele me protegeu do sol, dando uma sensação térmica muito agradável durante a pedalada.

Para não dizer que não falei dos espinhos, o único problema foi a manguinha dele, que por ser muito curtinha apertou um pouco o meu braço. Além disso, esqueci de levar um casaquinho de manga comprida, e por isso os braços ficaram expostos ao sol. Mas ainda bem que não esqueci o filtro solar.

Dica

Cada vez mais me convenço de o quanto é bom levar uma roupa íntima extra quando a intenção é ser cycle chic. Porque, sabendo fazer, na maioria das vezes não há tanta necessidade de trocar de roupa, porém calcinha e sutiã acabam ficando molhados e incomodam bastante. A vantagem é que é um volume super discreto para levar na bolsa.

No caso deste look, além da roupa íntima seria legal ter trocado a regata de algodão que vesti por baixo para segurar o suor. O vestido estava sequinho, mas a blusa incomodou bastante.

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Blusinha de algodão ajuda a segurar o suor. O cabelo está feio na foto porque estava secando ^^
 

Ah, e claro que eu estava usando um short por baixo. Essa informação é universal para todos os looks deste blog com saia e vestido, ok?

Espero que este post inspire aquel@s que estão pensando em ir trabalhar ou estudar de bicicleta. É super possível e adiciona enormes doses de serotonina ao seu dia, eu garanto.

Um abraço e vamos pedalar!

Ganhando condicionamento

Em um de meus primeiros passeios. Com sono e ainda sem capacete, que foi comprado algum tempo depois. Hoje não o dispenso.

Em um de meus primeiros passeios. Com sono e ainda sem capacete, que foi comprado algum tempo depois. Hoje em dia não o dispenso.

O objetivo principal de adquirir a bicicleta era locomoção. Apesar de também querer fazer exercícios com ela, não ligava muito para essas coisas de desempenho e velocidade. Mas para conseguir me locomover pela cidade precisava me preparar. Então comecei a pedalar todos os dias pela manhã.

No início, era um percurso de 9 km, todo em ciclovia. E não era fácil. Faltava fôlego, não conseguia encontrar uma posição confortável na bike e faltava cair nos obstáculos da ciclovia da Bezerra de Menezes. Passar as marchas, então, era uma história, pois eu me confundia toda. Mas mesmo com tudo isso eu ficava tão contente! Me sentia super livre e realizada por finalmente estar pedalando. A bicicleta também me deixava mais disposta e ajudava a dormir melhor. Marido tinha menos dificuldade que eu, mas também sofria um pouco.

Depois de alguns dias sentimos que o percurso poderia ser aumentado, então começamos a ir até o final da ciclovia da Bezerra, chegando até o Mercado São Sebastião. No total eram 12 km. Além de aguentar o aumento da distância, também comecei a perceber que ganhava mais equilíbrio e resistência física. Quanto à questão das marchas, algumas Googleadas e eu já começava a usar o equipamento com mais eficiência. E o sorrisão só aumentando.

Grupo de pedal

Numa tarde, marido e eu encontramos um grupo super diverso. Havia homens, mulheres, crianças e até um idoso (que, diga-se de passagem, deixava geral comendo poeira). Perguntamos para onde o pessoal estava indo e fomos convidados a acompanhá-los. Por que não? Nesse dia pedalamos uma média de 30 km, chegando até a praia de Iracema, um local onde só tínhamos ido anteriormente de carro ou ônibus.  Claro que fiquei com um sorriso que nem cabia na minha cara.

E assim, pedalando aos poucos, fui me fortalecendo e ganhando confiança para vencer limites. É o tipo de prática que recomendo para quem é iniciante e quer se locomover até o trabalho, por exemplo. Ao invés de se arrumar todo de primeira e correr o risco de se atrasar ou chegar suado demais porque ainda não se adaptou ao ritmo, treine antes. Faça percursos que tenham mais ou menos o mesmo tamanho do seu trajeto e observe quanto tempo demora para percorrê-lo. Até mesmo a questão do suor envolve adaptação, porque com o tempo a gente percebe qual é o ritmo que nos leva a suar, e que roupas são mais confortáveis e ventiladas. Procurar por ciclistas mais experientes para descobrir o melhor trajeto também ajuda muito.

No mais, é capacete, muita água, filtro solar e luzinhas instaladas (para quem pedala à noite ou em dias chuvosos). E prepare-se para sorrir.