Look de Bike – Calça marrom e regata vermelha

Calça marrom e regata vermelha Blog de bike na Cidade Sheryda Lpes by Francisco Barbosa (1)

Um visual todo de tecidos leves. A calça é de um pano parecido com seda e a blusa e o casaco são de algodão. Nada muito justo, para evitar manchas de suor e facilitar a evaporação. Já a estampa da calça é bem legal para disfarçar alguma manchinha de graxa que apareça, por exemplo. E embora ela seja folgadinha, não tive muitos problemas com o tecido prendendo na corrente da bike. O make foi bem trabalhadinho, com pele feita, sombra, delineador, rímel, blush e batom. No cabelo, uma faixinha. Tava inspirada, hehehe.

 

Calça marrom e regata vermelha Blog de bike na Cidade Sheryda Lpes by Francisco Barbosa (2)

Calça marrom e regata vermelha Blog de bike na Cidade Sheryda Lpes by Francisco Barbosa (3)

Usei essa roupa para pedalar até a Unifor, que fica a cerca de 16 quilômetros da minha casa. Fazia tempo que não pedalava para essa região, e o trajeto é longo e inclui viaduto (medo de altura). Nesse dia também havia bastante vento, que me desgasta muito. Além disso, o calor estava matando e a rota que fiz não era arborizada e tinha muito carro (o escapamento dos carros aumenta o calor, por isso é melhor pegar as ruas secundárias, que tem tráfego reduzido). Tudo isso foi demais para mim: Me desgastei bastante, suei muito e cheguei bem atrasada no meu destino. Foram cerca de duas horas e meia para percorrer essa distância e chega deu uma tristeza para voltar. Até perguntei no Facebook se não tinha alguém disposto a me levar para casa numa carona solidária, hehehehe. Mas depois de comer bem muito carboidrato, esperei a noite chegar e fui para casa. Além da temperatura mais amena, o movimento dos carros estava mais tranquilo, então foi mais divertido.

Dica: Antes de tentar pedalar distâncias mais longas, lembre-se que o desgaste pode acontecer, então não marque compromissos. Ou então, marque algo tranquilo com você mesmo, tipo uma sessão de cinema. Assim, fica mais tranquilo fazer quantas paradas precisar e você não vai ficar tão ligado no tempo. Se você se atrasar, pode pegar a próxima sessão ou desistir, sem problema. Com o tempo o corpo ganha mais resistência e a gente consegue fazer distâncias cada vez mais longas sem ficar com a língua de fora. Tem ciclista aqui de Fortaleza que percorre essa mesma distância em menos de uma hora e de boa, viu? Eu mesma, quando comecei, nos primeiros dois quilômetros já estava morrendo e já evoluí bastante. Você também pode evoluir.

 

Um abraço e vamos pedalar!

 

Look de Bike – saia preta e blusa branca

Look casaco verde saia Blog de Bike na Cidade Sheryda Lopes by Francisco Barbosa (1)

 

Encontrei umas fotos de um look que fiz na volta do curso de espanhol um dia desses. Eu estava beeeem cansada e “desconstruída”, pois minha aula termina às 11h, Fortaleza está muuuuito quente e quando eu estou voltando para casa, não me preocupo muito se vou suar. Então, pedalo valendo e claro, tomando cuidado. Nesse dia eu também não estava usando maquiagem, só filtro solar.

Look casaco verde saia Blog de Bike na Cidade Sheryda Lopes by Francisco Barbosa (3)

Look casaco verde saia Blog de Bike na Cidade Sheryda Lopes by Francisco Barbosa (4)

As peças são: saia preta meio hippie com bordado e forro de algodão, short por baixo, regata de algodão, blusa branca de linha toda furadinha e o indispensável casaco para se proteger do sol. Nos pés, sandalhinha rasteira que já apareceu numa ruma de post desse blog. Sou dessas que gosta de repetir peça.

Repare que mesmo estando cansada, eu estava muito contente, e cheia de satisfação. Tanto por ter tido uma boa aula quanto pela alegria natural que a pedalada provoca. Foi por isso que escolhi estas fotos, porque espero que nesta sexta-feira, mesmo chegando em casa cansado, você tenha bastante motivo para sorrir. Um bom fim de semana!

Look casaco verde saia Blog de Bike na Cidade Sheryda Lopes by Francisco Barbosa (2)

 

Um abraço e vamos pedalar!

 

 

Bicicletários – Shopping Del Paseo

 Há algum tempo eu tinha algumas coisas para resolver nas proximidades do Shopping Del Paseo, que fica aqui em Fortaleza, na avenida Santos Dumont.  Depois dos compromissos, resolvi almoçar no Shopping e fui em busca do bicicletário, que ainda não conhecia. Confesso que o que encontrei não me agradou.

A estrutura disponibilizada gratuitamente pelo Shopping fica do lado de fora, um pouco recuada, sem ocupar o espaço da calçada, e é do tipo ‘açougue’, que é quando pendura-se uma das rodas num gancho, deixando a bike na vertical. É uma maneira pouco acessível para pessoas mais fracas (como eu), pois é necessário levantar a bicicleta, e eu nunca consegui fazer isso sozinha. Outra desvantagem é que, se não tiver altura suficiente, rodas maiores podem encostar no chão, danificando o paralamas ou outras peças. Por sorte, não é o caso deste.

Então temos um bicicletário com estrutura pouco acessível, e sem nenhum funcionário por perto para fazer a segurança ou ajudar quem tivesse dificuldades. Sorte a minha que sempre encontro bons personagens na amada capital cearense. Passando por perto, o Marcilio Tavares viu minha angústia e ofereceu ajuda. Nessas horas vem aqueles pensamentos de não fale com estranhos e tal, mas eu não tinha alternativa e aceitei a gentileza. E olha só: depois de pendurar a bike, ele contou que ama andar de bicicleta e que já foi batedor de diversos grupos de passeio, mas atualmente só dá aulas de muay thai. O amor pelo pedal é representado com orgulho por meio de um pingente dourado que ele usa, em formato de bicicleta (também quero um).  Gentileza, fofura e estilo, tudo numa pessoa só.  A gente curte!

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Shamira pendurada

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Não é fácil pendurar a bike desse jeito não

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Sorte a minha que encontrei quem me ajudasse 🙂

P.S.: Entrei em contato com a assessoria de comunicação do Shopping falando a respeito da estrutura do bicicletário, mas não obtive retorno.

P.S2.: Quero saber a opinião de vocês sobre bicicletários: ser gratuito é suficiente?

Um abraço e vamos pedalar!

Vi de bike – Selma Linhares

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Mais uma mulher que escolheu a bicicleta como principal meio de transporte. Conheci a Selma Linhares na ciclovia da Bezerra, que ela percorre para chegar até o curso de informática no antigo Cine São Luiz, no Centro, e que hoje é sede da Secretaria de Cultura. Detalhe: ela sai do bairro Henrique Jorge, na Regional III, pertinho de mim. Ao todo, são 20 quilômetros, ida e volta, que a Selma não quer mais percorrer de ônibus de jeito nenhum. “Tem muito assalto nos ônibus que passam perto da minha casa, sem falar na demora e no sofrimento com as lotações. De bicicleta não: é rápido, divertido e eu ainda faço um pouquinho de exercício”, diz. Ela conta que já chegou a perder uma bicicleta para um espertinho que se fez de vigilante, mas que mesmo assim comprou outra e espera ficar com ela durante muito tempo.

E olha que lição legal que essa simpática me ensinou no nosso breve encontro: chegada a hora de nos separarmos, ela disse que entraria em uma rua por onde eu nunca passei, mas que considero super perigosa. “É nada, menina! Super movimentada, cheia de família nas calçadas. Nunca passei susto lá”, conta. Fiquei surpresa com isso, e ao mesmo tempo, percebi que estava com preconceito. Disse para ela que a gente tem uma visão bem errada sobre Fortaleza, e que só quem conhece mesmo é quem caminha por ela ou pedala. “Ai, minha filha! E eu estou cada dia mais encantada com essa cidade que estou conhecendo”. E a gente fica encantada com você, sua fofa!

P.S.: A Selma trabalhava como comerciante e agora está procurando emprego. Ela está com entrevista marcada para daqui a alguns dias, então, bando de pedaleiros, vamos torcer por ela, ok?

 

Um abraço e vamos pedalar!

De volta aos pedais

Depois de alguns meses sem pedalar, a matéria sobre o De Bike na Cidade que foi exibida pela TV O Povo foi o que faltava para que eu finalmente retomasse os planos de voltar para os pedais. Como não tenho muito tempo livre, meu deslocamento é a oportunidade de andar de bicicleta, mas, não me senti segura para voltar de uma vez. Tanto pelo condicionamento físico quanto pelas condições com as quais chegaria ao meu destino, pois lembro bem que nos primeiros meses eu suava muito e ficava sem fôlego.

 

Então resolvi fazer um passeio bem gostoso para voltar à prática. Fui para a aula de Ioga, que fica a mais ou menos 8km da minha casa e de lá, pedalei até a Praia de Iracema, onde aproveitei para tomar uma água de coco e receber boas energias dessa coisa linda que é o mar. Foi simplesmente maravilhoso. Não sei explicar, sabe, mas desde criança o mar me atrai, parece que purifica. O cheiro, a luz do sol refletindo nas ondas e até mesmo os caldos que já tomei sempre me deixaram mais leve e feliz. Devo ter algo de Iemanjá ou de Percy Jackson. O chato de pedalar em direção ou ao longo da praia é que o vento pode estar contra você e haja perna nessas horas. Foi o que aconteceu quando pedalei para o Cumbuco no começo do ano junto com o baterista da Móveis Coloniais de Acaju, um grande amigo e o marido amado.

 

Abaixo, alguma fotos do passeio que me tirou da inércia. Não teve look do dia, porque esqueci e também porque o look não estava lá essas coisas não. Na mesma semana, consegui pedalar para o trabalho de novo, percorrendo cerca de 10 a 15 quilômetros por viagem, e foi bem tranquilo, mas esqueci de fazer o look do dia. Mas é assim mesmo, de pouquinho em pouquinho a gente chega lá. Espero que inspire alguém aí a pedalar rumo ao que o atrai ou, quem sabe,  a um sonho.

 Blogdebikenacidade_wordpress_SherydaLopes_meninapedalandoNa ida para o ioga, flagrei uma menina de bike

 

 

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Na Ponte Metálica Nova, na Praia de Iracema

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Olha só esse visual

 

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Não foi bem um look cycle chic, eu diria mais que foi um “cycle happy”

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Minha cidade é linda

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Ê marzão 🙂

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E na volta pra casa, na semana, matando a saudade da ciclovia

 

 

Um abraço e vamos pedalar!

O dia em que pedalei 56 km com o baterista de uma das minhas bandas preferidas…

…ou “Um dia feliz merece um post com um título bem comprido”

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Quando descobri que o Gabriel Coaracy, baterista de uma das bandas preferidas de marido e eu, a Móveis Coloniais de Acaju, era um ciclista, comecei a segui-lo no Instagram como uma de minhas referências nesse assunto. Então anunciaram que a banda tocaria aqui em Fortaleza no pré-carnaval deste ano. Como quem arrisca não petisca, mandei uma DM perguntando ao Coaracy se não poderíamos marcar um pedal quando ele estivesse aqui. Adivinha, adivinha, adivinha? Ele aceitou! \o/

Então quando estava embarcando para Fortaleza, conversamos pelo Whats App e telefone e combinamos tudo. Como ele não poderia trazer a bicicleta para Fortaleza, consegui uma emprestada com o Antônio Nobre, um super bicicleteiro roots amigo nosso, e marcamos o pedal. O destino? Praia do Cumbuco, a 28 quilômetros de Fortaleza, somando quase 60 quilômetros de ida e volta. Seria um grande desafio para o casal, que nunca tinha pedalado tanto. Além disso, teríamos que sair de madrugada para não arriscar que Coaracy perdesse o vôo de volta. Isso seria um desafio para ele, que tocaria até mais ou menos duas horas da manhã. Para o Antônio que já está pra lá de acostumado com esse tipo de pedalada, o desafio seria ir devagar para acompanhar nosso ritmo.

Apesar de não ter podido ir ao show ver a banda toda, marido e eu estávamos muito felizes pelo passeio marcado. Ele ainda não acreditava que isso aconteceria e disse que só iria crer mesmo quando o Coaracy saísse do táxi em frente à nossa casa, de onde partiríamos. Mas deu tudo certo. Às 5:30 da manhã, ele chegou. Passado com o preço absurdo dos táxis em Fortaleza (até eu fico passada com isso), com comidinhas roubadas do camarim e ainda cansado do show, mas super animado. E o marido? Cara de tiete emocionado, todo vermelho e ainda sem acreditar. Tudo pronto, garrafinhas geladas e Odair José na caixinha de som, partimos.

O meu desempenho não foi lá essas coisas, mas eu me esforcei. É incrível a diferença na estrada e no meio urbano, porque sem pedestres, trânsito e semáforos, a velocidade é bem maior, mas o esforço também, por ser contínuo. O desempenho da bicicleta, então, nem se compara, exceto quando encontramos areia no acostamento. Nessas horas o pneu derrapava (bicicleta urbana) e eu quase caí várias vezes.

 

O visual, então, nossa senhora. Coisa mais linda a vegetação, a tranqüilidade, o cheiro de natureza, a vista da praia quando chegamos… uma sensação de liberdade indescritível. E com o baterista de uma das suas bandas preferidas no grupo de pedal, então, tudo isso fica muito mais legal!! Um cara gente boa, simples, e cheio de dicas sobre como melhorar o desempenho em cima da bike e também sobre mobilidade urbana.

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Eu, inclusive, tinha um milhão de coisas para perguntar ao Coaracy sobre a banda, sobre as pedaladas em Brasília, mas acabamos conversando mesmo foi sobre como não morrer em cima de uma bicicleta. Isso porque o percurso da volta foi muito sofrido pra mim. Contra o vento e com fome, porque a parada para a tapioca não tinha chegado ainda, eu comecei a ficar sem fôlego e a tremer. Coaracy explicou que eu estava com a glicose baixa e precisava me alimentar, então me deu uma barra de cereais e também aqueles bons empurrõezinhos para me ajudar a pedalar. Eu estava tão mal que só conseguia dizer: “O baterista… do Móveis… está..  me rebocando! Alguém tire uma foto, por favor”.  Quando chegamos na tapioca eu me reabasteci e voltei a me sentir melhor. Lição anotada: Sheryda vazia não pedala.

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Chegamos em casa a tempo de ele dar autógrafos, pegar o vôo, e também de comemorar bastante o pedal inesquecível que tivemos. Quero agradecer demais por Coaracy ter aceito o convite e também pelo Antônio ter emprestado o equipamento e nos guiado nessa aventura. Depois disso, marido e eu começamos a alimentar a vontade de viajar pelo sertão cearense de bicicleta e de trazer a banda inteira para pedalar na próxima vez. Se prepara, hein, Esdras?

 

Um abraço e vamos pedalar!

Vi de Bike – Clívia, com “C”

 

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O look cycle chic de hoje é de um flagrante em plena ciclovia da Bezerra. Estava passando por lá no fim de tarde, horário cheio de bicicletas por causa do pessoal que volta do trabalho. Aí me deparei com esta ciclista esbanjando charme e elegância. Achei o visual impecável, principalmente pela blusa branca aparentemente super confortável. Ela diz: “olhe pra mim! Pedalo pela cidade sem  transpirar e isso é tão natural”!

 

Devido ao barulho do trânsito, a gente mal se ouvia. Mas ela entendeu que eu queria a foto e parou.

– Sua roupa tá linda! E qual é o seu nome?

Buzina buzina carro passando… ívia!

– Como?

Mais carro, mais motor… Ívia!!

– Ah, Lívia?

– Não, com “C”! Buzina

– Ah, Lícia?

– Não! CLÍVIA! Com “C”!

 

E foi assim que conheci Clívia, com “C”, estudante de Engenharia Civil da UFC, 27 anos.

 

Um abraço e vamos pedalar!

 

Look de Bike – Fantasia de Punky, a levada da breca

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O carnaval está quase no fim e só agora estou publicando uma sugestão de fantasia porque tinha esquecido ^^ Sorry! Quer dizer, posso ter esquecido também porque a fantasia improvisada fico muito cospobre ou ainda, porque o evento para o qual a vesti não terminou tão bem pra mim. Freud explica, quem sabe?

Mas enfim. O evento era uma bicicletada à fantasia para celebrar o carnaval e chamar atenção para a questão da mobilidade urbana. Resolvi improvisar uma fantasia de Punky Brewster, do seriado “Punky, a levada da Breca”. Bastou uma pesquisa no Google imagens, fazer uma porção de sobreposições, colocar tênis diferentes e uma maquiagem com sardas beeeem suave (tanto que nem dá pra ver a make na foto) e voila! Punk! Ou um daqueles palhaços que tiram os peões das arenas de rodeio. rsrsrsrsrs Pode não ter ficado a melhor fantasia do mundo, mas me diverti usando. E uma pessoa até entendeu o que eu estava vestindo ^^

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Pena que, no melhor estilo Punky, que foi abandonada pela mãe na frente de um shopping center, meus companheiros de bicicletada me esqueceram no ponto de encontro e partiram sem mim enquanto fui comprar uma garrafinha de água. E pior: a pobrezinha da Shamira ficou só no local, correndo o risco de ser roubada. Chateadíssima com a sociedade acabei voltando pra casa mas pelo menos aproveitei o furo para conversar com um bom amigo que há tempos não via. Acabou que nem foi tão ruim assim.

Fantasia para o ano que vem? Pensei em Macaulay Culkin em “Esqueceram de Mim”, que tal?

Um abraço e vamos pedalar!

P.S.: Sabe a bandana rosa de todo look, essa amarrada na minha perna? Acabei perdendo nesse dia 😦 Acho que carnaval não é mesmo pra mim…

Manga urbana

Na primeira vez em que percorri os 32 km de ida e volta da minha pós graduação, estava numa felicidade imensa. A faculdade fica numa região onde não costumo pedalar, e chegar lá de bicicleta representou grande superação. Voltando para casa, já à noite, passei pelo Benfica, que é um bairro de Fortaleza pelo qual nutro um carinho imenso. E em pleno trânsito da avenida 13 de Maio, enquanto ouvia um programa sobre os Beatles na Rádio Universitária (só uso um fone quando estou pedalando, e baixinho, para não ficar desatenta ao trânsito), uma cena veio para coroar um dia feliz.

Uma moça que aparentemente estava saindo do trabalho, vinha pela calçada com certa pressa. De repente ela volta e pega uma manga enorme e amarela que tinha caído no chão. Dá uma olhadinha na fruta, e, sorrindo como quem diz, “por que não?”, leva a linda manga consigo.

E eu, besta que sou, achei que era mais um motivo para sorrir naquele dia. Sou dessas, fazer o quê?